Nem tão calmo assim

Quando Gabriel e eu pensamos em comprar um apartamento, discutimos muitas coisas, e as principais caracteristicas que procurávamos eram: espaço para os dogs e preço (comentei isso no primeiro post). 

Bati muito na tecla de ser uma coisa nova, que ninguém tinha morada ainda pra não ter nenhuma energia. Não queria que a nossa energia encontrasse outras para disputar espaço, tinha receio principalmente por não saber quem seriam os habitantes anteriores e portanto não saberia que tipo de coisa poderia ter acontecido ali. Enfim meus devaneios... 

Acabamos focando em comprar um apê na planta. Gabriel por acreditar que seria mais barato, e eu por concordar com isso e ainda pensar nas "energias".

O fato é que um apartamento novíssimo, num prédio mais novo ainda, construído por uma empresa pilantra, que participa de programas do governo como "minha casa minha vida" acabou saindo muito caro, principalmente pela raiva que nos faz passar.

Em menos de um mês já ficamos sem água inúmeras vezes. Ontem foi o pior dia, porque demorou mais para o abastacimento voltar ao normal e não consegui ir trabalhar. Para piorar, a noite acabou o gás... Hoje, já estamos em horário de almoço e o gás ainda não voltou...
Com isso pensei, quando me mudar daqui quero ir para um Galvan Citta ou Dacazza. Chega de construtoras de fora, vou valorizar o que é da terrinha. E só vou mudar pra apartamento novo depois que já tiver muita gente morando no condomínio. Nunca mais quero fazer parte do grupo de primeiros moradores. Essa coisa de ter que resolver os problemas você mesmo, não é boa...


Como é importante levar a vida com humor, achei essa charge na internet e me identifiquei muito!!!!

Ontem tive que pegar água na área gourmet pra terminar o banho... Relembrei a infância, tomando banho de balde.