Eu tenho uma paixão secreta por caixas. Acho que elas representam bem a organização. Sabe aquela ideia de tudo bonitinho, arrumadinho e guardadinho numa caixa? Adoro!
A caixa também me remete a outras simbologias, como a caixa de pandora, caixa craniana... Até a morte me lembra uma caixa. Não quero parecer mórbida aqui, mas esses dias me questionei: "Por que guardamos os mortos numa coisa chamada caixão e enterramos?". caixão não é uma caixa grande? Fiquei abstraindo sobre isso e pensei que o intuito deve ser o de guardar aquele ente amado que se foi. Pois, acho imporvável que esse hábito tenho surgido para evitar a proliferação de doenças.
A ideia de doença é bem recente na nossa sociedade. Durante muitos anos se pensou que a doença era uma maldição dos deuses ou coisa parecida. Vou procurar ler mais sobre isso. Caso alguém tenha mais ideias para contar, também pode deixar um recadinho aqui. Bem, eu falei sobre isso, para comentar que o ato de guardar coisas é mais inerente a nós do que podemos imaginar. Tudo nós guardamos, ou quantas vezes não fomos questionados 'por que vc não esquece isso? Ficar guardando esse tipo de sentimento faz mal!'.
Guardar ou tirar e jogar fora faz parte de nosso cotidiano e por isso acho que as caixas são elementos interessantes.
Voltando ao tema desse blog e do título aqui, conheci o trabalho de uma artista que gostei muito, Anna Letycia. Vejam:
Anna em seu ateliê na Urca - Rio (foto de André de Miranda)
Vendo um pouco do trabalho dela percebi que alguns temas se repetem, como as caixas e os espirais. Me identifiquei bastante!!!
Nesses sites, é possível visualizar um pouco mais sobre o trabalho dessa artista:
E quem puder, dê uma passadinha na exposição no Museu Nacional de Belas Artes,Rio de Janeiro.
Ainda falando sobre caixas, a decoração sempre explora muito esso objeto, já vi decoradores e arquitetos chamando de decoração útil.
Achei essas ideias aqui bem diferentes, vejam:
#1 - Decoração e Invenção
#2 - Casa & Cia
